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Comerciantes têm unido experiências para aumentar as vendas nesta fase. Com as parcerias, pequenos empresários ampliam o seu mercado. Para enfrentar esse momento difícil da economia, muitos comerciantes estão fazendo parceria com outros empresários para aumentar as vendas e turbinar o faturamento.

Há um ano, a empresária Alcisley Cavalcante, dona de uma fábrica de joias, se viu diante de um “baita” desafio: como reverter a queda de 30% nas vendas, sem ter que investir muito? A solução foi uma parceria. “A parceria soma. Soma o meu conhecimento, o conhecimento de outra pessoa, outra área, soma as expectativas e a gente pode conduzir de uma maneira mais eficaz, eu diria que mais inteligente”.

Para atrair os parceiros, a empresária construiu uma vitrine móvel. O custo de cada vitrine móvel é de R$ 4 mil. “Acho que é um custo pequeno. Comparado também se eu tivesse que locar espaços, colocar quiosques com o meu produto, seria o custo muito mais alto. Vale a pena com certeza”.

O parceiro escolhido foi um salão. A fábrica de joias fornece o expositor, o produto e de tudo que vender, metade do dinheiro fica com o salão. Em contrapartida, a fábrica aproveita toda a estrutura já montada do salão. Ponto comercial, funcionários e o principal: o público. São mulheres dispostas a gastar para ficar mais bonitas.

Para os salões de beleza, a proposta é quase irrecusável. “A gente não tem investimento, não tenho que buscar produto, eles mandam totem, o treinamento, me dá 50% de faturamento, dá problema manda motoboy buscar”, conta Cida Lins, dona do salão.

A parceria trouxe frutos para os dois negócios. No salão as vendas aumentaram em 20% e na fábrica 30%. Hoje, Alcisley Cavalcante fatura R$ 180 mil com expositores instalados em 70 salões. “Eu estou muito satisfeita, realizada, tenho a pretensão de crescer muito nesse mercado e atingir os demais salões planejados ai pra gente atingir. São 100 salões até o comecinho de 2017”.

Fonte: Portal Pequenas Empresas, Grandes Negócios